Tantas pedras, tantas sendas
Tantas pernas, rotinas e desatinos
Tantas fadigas em minhas retinas
Com minh’ alma caminho sozinho
Calmo, pelas veredas sem sarjetas
Calminho, leve, levinho, sem rastros
Levo castanhas, presbiopia, levo vinhos
Leviano, esqueci os pergaminhos
Também não trouxe os óculos
E o ato de não ver-te, nem atalhar-te
Faz-me flutuar, deixa-me pairando
Sobre o lume verde do caminho sigo vacilando
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