julho 30, 2011

O silêncio ensurdecedor de Nosfa #



Tenho muita raiva de minha infância
E detesto a falsidade do mundo adulto
Esse é o meu desconforto...
... Essa é minha adolescência


*Homenagem de Nosfa # a J. D. Salinger

julho 13, 2011

Nunca fui uma estrela do rock'n roll



Sou seu amante, vamos criar uma cena?
Como Ewan Macgregor e Nicole Kidman se beijando
O amor é vermelho só nas telas do cinema?


Que dilema!
Sempre quis ser estrela do rock ‘n roll
Ver meu rosto na capa da Rolling Stone ou na N.M.E.
Falar tudo o que penso, de uma só vez, para um estádio inteiro


Primeiro: Qual instrumento você toca?
Eu toco tamborim e me apavoro diante de uma cafeteira
Mas, nessa segunda feira...
... Irei me matricular nas aulas de bateria


Você bem que poderia
Tentar me acompanhar
Algum instrumento aprender a tocar
Ler partituras, enrolar os cabos ou experimentar cantar


E, não apenas ficar...
Lendo horóscopos de pequenas bancas de esquina
Acorde garota, nessas páginas não há sexo, drogas, nem amor!
Além dos brinquedos quebrados, o que mais te fascina?


Há muito tempo não faço promessas que não dão certo
Deixe-me voltar a dançar o rock ‘n roll
Ler aquele livro que me motiva a ser assim
Só quero voltar às origens
Solitário, para o lugar de onde eu vim


Lá, foram os meus “anos de ouro”, só ouvia os clássicos
Lembro-me quando sintonizava naquela estação FM
Hoje, todos os vinis que preciso, viajam comigo
Carrego-os dentro desta sacola, gostou?
E, apesar de todos os cálculos que fiz na escola
Sei que minha vida foi salva pelo bom e velho rock ‘n roll



*Dedicado ao 13 de julho: “Dia Mundial do Rock”

julho 07, 2011

Clown, o palhaço: Retinas Queimadas


Letra e Música: Lou James

O senhor do riso
Perdeu sua graça
Desesperadamente
Caiu em desgraça

Ninguém
mais ri
Das suas gafes
Palhaçadas sem graça
Acabaram às traças

Clown, Clown o palhaço
Clown, Clown o palhaço

Não há mais riso
Futuro impreciso
Não há mais circo
Não há mais público

Astro circense
De repente...
Num passado recente
Atração decadente

Seu show acabou
Nunca mais, aplausos ouviu
Pusilânime, se entregou
Quando seu mundo ruiu

O poeta narra o fato
Jamais lhe anuiu
A perda do estrelato
Da fama que se extinguiu

Clown, Clown o palhaço
Clown, Clown o palhaço
Lou, Lou...
... O sem graça



Conosco o rock é tosco!